quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Sobre o tempo e o desapego

Passarinhos sempre voltam.
Borboletas sempre voltam .
Purpurina sempre paira no ar.
A pena está para o coitadinho
Como o amor está para o bipolar.
Sinta o calafrio e a mão umedecida.
Sinta o abraço forte que derruba tua máscara de zé ninguém.
Perceba a não existência da obrigação em manter um contato.
Note uma gratidão que de 'não em mão' te fez solitário.
Anote a ofensa, prescreva a liberdade.
Não te faltará mais o amor quando cessar essa crueldade.

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