quinta-feira, 12 de março de 2009

Amigos, amigos. Yes trabalho, no amizade. .Trabalho X Amizade

Definitivamente: Trabalho e amizade não se misturam.
Não podemos ser amigos dos funcionários ou patrões. A principio, a amizade e a liberdade são o que mais queremos quando chegamos em uma empresa grande, ou até mesmo pequena, tanto faz. Mas com o tempo vamos percebendo que a tal liberdade que nos deram, nos será cobrada de maneira tremendamente dolorosa, e que uma hora ou outra, seremos mal tratados e ofendidos.
Quando o nível de stress está alto, qualquer que seja o tamanho da pedra que nos joguem, vai doer como se fosse um paralelepípedo, e não podemos fazer nada diferente de abaixar a cabeça e resmungar.
Creio que todos sonham com o dia em que não teremos que respeitar a uma hierarquia (maldita), será o dia da libertação dos subordinados, e a paz reinará no coração de todos aqueles coitados que calam suas bocas por um mísero salário, por um mísero sonho, sonho de um dia dominar o mundo, as línguas, as grandes marcas, as boutiques...
Acho que as pessoas sonham demais, mas isso é do ser humano, todos são assim. Como eu queria deixar de ser um...
Ah, como eu queria.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Mãe, Mundo ; Dúvida.

Hoje me deparei com inúmeras dúvidas que tenho desde criança.
Quando pequena, adorava ir ao mercado com minha mãe, fazer compras do mês. Sempre gostei de ajudar ela a pesquisar preços, olhar informações nutricionais, e trazer coisas gostosas para casa. Quando eu queria algo, perguntava para ela se era caro, e nunca trazia o que queria para casa (para minha mãe, tudo é caro). Quando aprendi a ver preços e analisar se realmente eram caros, continuava sem trazer o que queria, comecei a achar tudo muito caro, e ainda acho. Minha mãe sempre me dizia que não é só querer, que para chegar até o mercado e comprar, tinha muito atrás disso: o trabalho.
Confesso que já fiz birra, e lutei muito pra compreender isso, na esperança de que fosse mentira de mãe, que fosse como o papel Noel, ou o coelhinho da páscoa, mas não era.
Algumas pessoas não entendem isso, mesmo depois de adultas, vivem na ilusão de que um dia vão ganhar na mega sena, e dali pra frente tudo será bom O cifrão, não é sinônimo de felicidade, e vice-versa. Obviamente podemos correr atrás daquilo que desejamos, mas concorde comigo: Se desejamos atirar pedras do topo da montanha, o primeiro passo é subir até ela, carregando as pedras em uma mochila. Pedras são pesadas, e existem de variados tamanhos, cada um tem a sua, cada um escolhe a pedra que vai carregar.
Como o ser humano é brutalmente egoísta, muitas dessas pessoas (que escalam com pedras), colocam-nas nas costas de outros escaladores, e depois as atiram lá de cima.
Isso não é injusto? Ora, o que podemos fazer? Afinal, o mundo não é injusto?

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Acho que mãe, só é mãe quando faz de bom coração. Quem sou eu para filosofar sobre isso, afinal, sou mãe há oito meses, como diriam as mães já graduadas "Ela não tem experiência, é muito nova ainda". Mesmo antes de ser mãe, sempre participei de um grupo em especifico da sociedade: O das pessoas que gostam de ver gratidão e bondade espalhadas por aí. Falando assim, parece até que sou a ultima das inocentes, mas falo de coração aberto. Quem dá a mão, não pode cortar o braço do outro, isso deveria ser lei. As pessoas em geral, fazem tudo, tudo, esperando por uma recompensa; a gratidão (?). Nem sempre é assim.
Gratidão hoje em dia, tem vários nomes, não os citarei aqui, não me cabe dar nome aos bois, digo, as gratidões. Realmente acho que colhemos o que plantamos, mas se plantamos no terreno vizinho, para o vizinho, não iremos colher no nosso.

sábado, 7 de março de 2009

Nem sei, nem quero saber.

Já era tempo, já esgotava os minutos...
Então ela percebeu o que sempre sentiu, então ela se sentiu fora de cena novamente, e decidiu deixar os atores principais tomarem seus devidos lugares. Não era isso que queria fazer, na verdade, é um conflito interno, um baita conflito, eu diria.
E então voltou atrás, no momento certo, quando a última gota de leite estava prestes a cair no chão límpido e brilhante... ela voltou.
E decidiu levar as coisas da maneira como sempre levou, andando na estrada e na calçada, no labirinto e com pé no chão. Vai começar de novo, ela prefere que seja assim, as coisas bem separadas, nada esclarecidas, mas que caminhem junto. Não sabe dividir, não consegue e nem quer tentar, é como comer goiabada com queijo; ela odeia, ou um ou outro. Costuma dizer que os opostos não se atraem, e realmente acredita nisso. É muito redundante, metafórica e pensativa.
Odeias as pessoas, qualquer que seja, ela vai odiar, inicialmente vai analisar defeitos, expôr, e questionar todos para concordarem com ela. Não costuma usar palavras que não conhece,como muitos o fazem. Adoraria conhecer todas, na verdade, não é muito inteligente, só tem gosto pelas letras, pelas artes, pelas partes e rimas. Não tem dom, tem vontade. Isso serve pra alguma coisa?
Quem me dera poder...
Quem me dera ter....
Mas prefiro o que sou, quem sou.