Quando nãnica sonhava em ser médica para salvar meus pais da morte ou da vida
Com o passar do tempo fui percebendo que teria que cuidar de mim e não deles, pois eu era a única que realmente se importava comigo.
De certa forma meus pais tem influencia absoluta sobre meu sonho e a não-realização dele é métiro unicamente meu, de mais ninguém.
Tenho essa mania de enfatizar as coisas, vá entender.
O fato é que me arrependo amargamente de ter desistido tão fácíl.
E nessa época, enquanto antigos coleguinhas apresentam seu suado e mais que merecido TCC, são aplaudidos e ficam aliviado com sentimento de missão cumprida
Eu fico aqui, como sempre e por culpa minha, com meu coração cinzento e triste.
Pensando que nunca vou realizar meu sonho de estudar o que amo e fazer da minha profissão razão de felicidade e remuneração para sobrevivencia.
É triste, mas é a verdade.
Morrerei sem saber como é realizar um sonho de infância.
Não, que não quero conhecer a Disney, thanks.
terça-feira, 21 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
O Medo da Velhice - Parte 1
Me via no espelho, fazia poses e bocas
Caras e apelos, ajeitava-me, enjoava-me
Orgulhava-me o refletido no transparente, exibia-me de corpo inteiro
Me tocava com gosto e o corpo se hidratava
Falamos de tempos antigos, vida passada, falamos da velhice intalada, da ruga que outrora aqui não estava
Soluço com o desespero das mãos secas, da pele dançando junto ao adeus
Atrofiam-se os membros maiores, dores menores, fisgadas amedrontadoras
Os elogios não são cotidianos, a vontade do zelo pela casa ambulante, nosso cartão corporal, não é mais a mesma.
A preguiça toma conta e a rotina engole o tempo.
Me diga fada dos dentes, quantos devo perder pra bancar uma retratação com bisturi?
Em resumo no português mais claro: Quanto custa uma plástica?
Deviam nos alertar disso desde o principio, assim a mesada gasta em guloseimas seria a poupança da salvação futura.
Caras e apelos, ajeitava-me, enjoava-me
Orgulhava-me o refletido no transparente, exibia-me de corpo inteiro
Me tocava com gosto e o corpo se hidratava
Falamos de tempos antigos, vida passada, falamos da velhice intalada, da ruga que outrora aqui não estava
Soluço com o desespero das mãos secas, da pele dançando junto ao adeus
Atrofiam-se os membros maiores, dores menores, fisgadas amedrontadoras
Os elogios não são cotidianos, a vontade do zelo pela casa ambulante, nosso cartão corporal, não é mais a mesma.
A preguiça toma conta e a rotina engole o tempo.
Me diga fada dos dentes, quantos devo perder pra bancar uma retratação com bisturi?
Em resumo no português mais claro: Quanto custa uma plástica?
Deviam nos alertar disso desde o principio, assim a mesada gasta em guloseimas seria a poupança da salvação futura.