segunda-feira, 27 de abril de 2009

Louco, né?

Parei pra pensar.
Relembrei alguns casos da infância. Não, não casos românticos, acontecimentos aleatórios. Acabei de perceber, que nunca criei laços duradouros com ninguém, quero dizer: Não tenho amigos de anos, perdi contato com todos, todos!
A maioria das pessoas que conheci, hoje sabe Deus onde estão, o que estão fazendo, se estão vivas...
Analisando de maneira 'nua e crua', o fato que fez com que eu não mantivesse contato com tais pessoas, são motivos da vida, mudança, mudança, mudança. Se eu me mudava muito? colégio? casa? Ora, não muito. Mas eu vivia mudando, constantemente e loucamente. Caso pensado? Não, me dei conta disso agora, às 14:22 de 27/04/09. Louco, né?
E o fato disso ter acontecido com quase todas amizades que tive, não quer dizer que tais pessoas tenham sido esquecidas por mim. Me lembro se não de todas, da maioria, e sinto-me um tanto nostálgica sem saber o que se passa do outro lado(com eles).
Se tenho amigos? Ora, digamos que consegui por obra do destino, conhecer uma ou duas pessoas, as quais posso dar esse rótulo. Triste isso.
Sinto como se eu estivesse vivendo os meus 12-13 anos, em uma época que eu não saía pra nada, não falava com ninguém, não me sentia alguém.
Depois de ter vivido muita coisa, eu me sinto assim. Louco né?
Ainda to precisando de um gravador.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Acho? Não sei.




Papel, parede, caneta, pena, vazio, silêncio, só.
Só, eu mesmo, comigo, contigo, consigo, nem tento
Bate o vento, eu nem sinto, eu desejo o impossível
Nada se tem a fazer, quando não se sabe o problema. Então sentamos, fumamos, choramos, lamentamos.
Acho que me sinto sozinha, acho que preciso de algo além do papel e a caneta, o teclado e o monitor.
Quem sabe um gravador me ajude...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

waste of time? [quem precisa de contexto quando se tem a falta de nexo?]

Em 01/04/2009...

Estava eu (estou?) lá (cá?) em meu simpático e desorganizado escritório de trabalho, sozinha como sempre. Eu e o som do vento, sim, o do ventilador. Naquela tarde (nessa?) sinto-me um tanto quanto sonolenta, e quis abandonar o posto, abdicar, dar um basta e ligar o foda-se.
Imagina o que aconteceria se eu sempre agisse como quero? se sempre fizesse o que me desse na telha (cabeça?).

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Em 03/04/2009...

Crise?

Achava eu, há algumas semanas atrás, que a crise não existia, até cheguei a concordar (em partes) com o que o nosso excelentíssimo Lula disse, sobre a crise ser...
Qual a palavra que ele usou mesmo? Bem, o fato é que ta tudo cheirando mal, e onde tem fedor, tem bosta!
Arranjar um emprego bom hoje em dia, ta cada vez mais complicado. Felizes dos que nasceram com as nádegas pra lua, e podem jogar ao vento as tais notinhas que tanto corremos atrás.
Diante do caos, do pânico e do terror que assombra nossos dias, dei-me o luxo de filosofar, e filosofando pensei em Deus, o tal grandioso, o pai celestial, aquele que põe moedinhas embaixo do seu travesseiro quando seu dente de leite cai... (quando eu era pequena, acreditava que era ele quem fazia isso, e não a fada dos dentes, o consolador é que não é nenhum dos dois) e acho que SE ele realmente existisse... Onde está Deus?(essa frase me lembra uma música das chiquititas, é eu tive uma boa infância televisiva). Embora eu já tenha concordado com a seguinte resposta: Deus fez o mundo e deu a ele o homem (e vice-versa) se o homem o estragou, deus o punirá, mas ama todos seus filhos como a si mesmo. Definitivamente: Deus não se ama.
E o homem...
Bem, o homem ama a si mesmo muito mais que o necessário.