quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sobre influências e jogos.


Estamos loucos, é fato.
Falta sensibilidade pro molde feito e sobra carisma no molde reformado.
Tá tudo errado, constipado.
Ta tudo do avesso, ninguém se dá preço e nem valor.
Todos de escudos, monopolizando o mundo, derrubando o astral.
Come-se a casca e cospe-se o recheio. Ninguém quer ficar cheio, nem se for de amor.
Diz que a pressa é a inimiga da perfeição?
Quanto tempo o tempo tem?
Meu bem o ciume...

=D

terça-feira, 25 de junho de 2013

Menininhos.

Fostes minha hipnose de carnaval.
Fostes tão longe que nem pude avistar.
O pássaro que aqui voa, já não canta lá.
E o amargo do agouro, parou de olhar.
Chega o inverno e iniciam a migração.
As aves, as cabras e os mamutes; todos na contra-mão.
E tu, que fim vais levar?
Eu, enfim, não posso migrar.
Fico aqui, contando formigas no ar, enquanto o mundo gira eu continuo a tentar.





Viestes na lucidez da manhã  de segunda.
Infiltrou-se em meu ser, nunca vi grude assim.
Cantarolou aos pássaros os sentimentos vazios.
E o doce de limão, ninguém sabe e nem viu.
Aquece o teu calor, é chegado o verão.
É tempo de manifesto e aglomeração.
Te vi na tevê, na praça central.
Manifesto-me na saudade que já vai passar.
Vou pra aí, conte uma hora, enquanto eu voo, vá se ajeitar.