Ó, Deus.

Ó, Deus.
O que se passa nessa mente vazia e inconsequente?
O que essa mente insana passa ao tumtum?
O que eu devo pensar? sentir? agir?
Na pressa fazemos escolhas erradas e na paciência perdemos escolhas certas.
De repente...
Não mais que de repente; virei eu, eu só.

O que me faz seguir...

Torna-se vital

Torna-se cotidiano
Como o ar que preciso
Como o acúmulo das roupas esperando o seu lugar
É como a louça suja aguardando sua próxima vez de uso
Define-se como arrepio
Nomeia-se como perda de tempo, vagabundice aguda
É o que me faz querer seguir, não em frente, não buscando o pote no fim do arco-íris
Faz seguir esse caminho incerto, o qual meu coração está certo de que é o meu lugar
Cada nota, cada acorde, cada melodia, cada melancolia na poesia...
Chamam de música, chamam de cultura
Chamem do que quiser.
Sei que se ela parar, não terei pra onde ir.