Sentei-me no amontoado de tijolos, puxei um cigarro.
Ele já não tem o mesmo gosto calmante e companheiro.
Ele veio por ali, com aquele passo torto na certeza de que temia, o quê nem sabia.
Ele veio desconfiado, andando meio que de lado, com um Q de 'te quero bem'.
O senti ao longe, aquele amor pulsando pela nova descoberta. Talvez sua espera de anos, quem dirá a mais bela.
Devo admitir que o teu sentir me faz mais forte.
Devo engolir, que quem ama , ama também a sorte, o acaso e o descaso.
Invejo-te aos poucos, percebendo o teu sentir puro e meu mau agouro.
Não quis registrar isso, o que pensei já foi embora naquele piscar.
Uma lástima ser assim. Queria poder te registrar em modo instantâneo.
A mente já não ajuda mais, mas sinceramente?
O respirar já me satisfaz.
A doença diz um breve adeus.
É tempo de renovação, costumes e motivação.
Não te quero pra mim ; egoísmo irracional.
Te quero aqui, tão perto e anormal.
Me sufoca, me enjoa, coloca tudo no lugar.
[...]
' O amor é um sentimento derivado de tudo que há de mais belo entre duas pessoas.
Talvez três ou quatro ; um grupo.
Grupo dos amantes declarados ; quase uma novela ou um seriado. '
O, F.