Confiei nos meus pés
Confiei na estradinha de areia que guiava ao mar
Confiei na indicação do popular quando eu ocupava o papel de turista
Confiei no amor prometido, jurado e interrompido
Confiei no amigo, no irmão.
Confiei na minha ideia de confiança e na teoria que confiei desde que entendi sentido em palavras
Desconfiei dos calos
Desconfiei da trilha pras pedras
Desconfiei da rua sem saída
Desconfiei da traíção
Desconfiei do pra sempre, do afeto
Desconfiei da lealdade colocada em prática
Conclui-se que a confiança é tão natural quanto o amor, acontece quando o universo conspira ao seu favor.
Confiança não é imposta, confiança não deve ser oposta ao sentimento.
Eu confio, eu amo, eu vivo...
Vivo feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário