quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sobre expressões, interpretações e sentimentos.















Senti ; ferrou.
Senti no fundo, sem aperto, só água na boca.
Senti molhado, quente, úmido e macio.
Senti, oras, eu senti.
O que não cala lá no fundo é a insaciável dúvida do sentir novamente, permanente.
O que faz 'zum zum' na mente é a dificuldade em ouvir o silêncio, o coração.
Sentir qualquer um sente. Receber de volta abrange poréns. Porém, o problema não é esse, nem convém.
O dilema é o tal: Pode cada qual sentir, expressar, esfriar. Seguir o ciclo?
O circo está armado, não desejo ser o palhaço, ajudante de palco. Quero ser o astro! digo, a estrela!
Quero aquele abraço, como a musica diz.
Quero?  o que espero?
Questionamento fatal: Esperar não é perder tempo.
Viver é esperar.
Por fim, findo assim: Deixo a vida me levar, rodopiar, assoprar.
Não quero ser o lobo mau, deixe-me ser apenas o protagonista cumprindo o script.
É, senti demais.

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