Já era tempo, já esgotava os minutos...
Então ela percebeu o que sempre sentiu, então ela se sentiu fora de cena novamente, e decidiu deixar os atores principais tomarem seus devidos lugares. Não era isso que queria fazer, na verdade, é um conflito interno, um baita conflito, eu diria.
E então voltou atrás, no momento certo, quando a última gota de leite estava prestes a cair no chão límpido e brilhante... ela voltou.
E decidiu levar as coisas da maneira como sempre levou, andando na estrada e na calçada, no labirinto e com pé no chão. Vai começar de novo, ela prefere que seja assim, as coisas bem separadas, nada esclarecidas, mas que caminhem junto. Não sabe dividir, não consegue e nem quer tentar, é como comer goiabada com queijo; ela odeia, ou um ou outro. Costuma dizer que os opostos não se atraem, e realmente acredita nisso. É muito redundante, metafórica e pensativa.
Odeias as pessoas, qualquer que seja, ela vai odiar, inicialmente vai analisar defeitos, expôr, e questionar todos para concordarem com ela. Não costuma usar palavras que não conhece,como muitos o fazem. Adoraria conhecer todas, na verdade, não é muito inteligente, só tem gosto pelas letras, pelas artes, pelas partes e rimas. Não tem dom, tem vontade. Isso serve pra alguma coisa?
Quem me dera poder...
Quem me dera ter....
Mas prefiro o que sou, quem sou.
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