segunda-feira, 19 de março de 2012
Eu...
Eu tô largada, às traças, ao nada
Eu tô perdida, sem vida, sem ar
Tô desolada, isolada...
Tô sem encontro, no desencontro, sem amor
Tô esperando esse tempo que tarda, que falha, tomara que valha
À pena, a cena, o mar...
Tomara que eu acredite, que eu ressuscite desse mau agouro
Tomara que minha falta de sorte se transforme em paciência
E que essa paciência acredite no tempo, que o tempo acredite no amor
Que eu acredite em mim, acredite em ti, não existe mas nós
Eu quero viver só, eu quero as traças, as taças, as brasas
Eu quero a felicidade de 4 horas, e a conchinha com meus travesseiros
Meus? Céus, onde está minha casa? minhas coisas?
A solidão custa caro e a liberdade...
É, vale.
Nenhum comentário:
Postar um comentário