Eu que de louca nada tenho, temo em ter na loucura meu anseio.
Tento crer que é tudo irreal, teimo que também é algo banal.
Ao, Al, Capone, Charlone.
Quando nos cegamos com algo, nos afundamos.
Esquecemos o que esta ao redor e teimamos em querer quem amamos, mas não nos ama mais.
Ou em fazer o que amamos, mas não nos dá retorno.
Ou ainda, em comer o que amamos, mas não nos faz bem.
Não tenho nada pra dizer sobre mim, só sei que assim não me afundo.
Não espero o momento oportuno, pois nada tenho à esperar ou querer.
Não disso, não do fútil, não da amarração.O fundo do poço já passou, estourei-o e ninguém afundou.
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