segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mate-me se for capaz.

Olá.
Minha passividade idiota vai acabar me enlouquecendo aos poucos.
Sou eu uma covarde? Por buscar a paz acabamos sem ar?
O que eu posso fazer?
E os meus problemas? e os meus sentimos? E eu? desabafo com quem?
Se desabafo com um dos lados, sempre vai parecer que estou falando mal do outro.
Lados, quadrados, retardos mentais. Porque as pessoas não são mais simples? Menos egoístas?
Porque não posso eu dizer: É assim que quero que seja feito, é assim que vai ser feito, eu quero e ponto. Quanto me custaria conseguir transparecer minhas opniões e 'executar' minhas soluções?
Quero o controle da minha vida novamente. Quero pilha que dure mais.
Quero dizer adeus pra essas espinhas malditas.
Quero o colo da minha mãe. Quero dar colo pra minha mãe. Por mais que esteja errada, quando eu estava errada, foi o que ela fez por mim. Me deu colo, falou o que achava, e nem por isso deixou de me apoiar em minhas decisões.
O mínimo que posso fazer, é respeitar e entender a dor. Complicado quando tem mil pessoas ao seu redor dando opiniões secas e sem sentimentos. Como é fácil ser 'coerente' quando não é o seu coração que sangra. Como é engraçado o quanto as pessoas ficam frageis quando elas estão sofrendo. E ainda mais engraçado, é a maneira como tentam parecer fortes e decididos.
É dificil. Se eu soubesse que seria tão complicado viver, teria me viciado em algo que me deixasse amortecida.
Saudade dos tempos de viagens paradas, de correrias frias, da falta de fome emagrecente.
Não aproveitei a minha vida ao máximo, e agora é muito tarde.
No fundo eu ainda sou uma criança carente, mas ninguém pode ver isso, e eu não posso trasnparecer. Onde já se viu, uma 'mãe de familia' se comparar a uma criança carente? Ora, dê-me paz.
Mate-me se for capaz.

Nenhum comentário: