Tô com febre de tanto ódio.
Quero morar no mato, no mato mesmo, longe de tudo.
Na verdade não longe de tudo, longe de todo mundo. É isso, longe de todo mundo.
Eu não sabia que era tão forte assim, não pensei que pudesse suportar coisas desse tipo por muito tempo, nem sabia que conseguiria me controlar assim...
Se não pelo fato de agora ser mãe, acho que sim que pelo fato de ter amadurecido, amadureci por...?
Ser mãe.
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Quero minha vida de volta, quero meus livros que eu nunca lia, meus cadernos de escritos velhos, meu rádio ligado na atlântida, meu cigarro escondido, meu ursinho Alf, minha vida, minhas coisas, minha pequena prisão, que de tanto se parecer com uma prisão, hoje me parece liberdade.
O que faço com essas asas? não sei voar, não posso voar como queria. Quem me dera ser presa novamente, pra aprender a dar valor a essas asas que tanto cobicei...
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